Partilho as palavras de Bento XVI a uma estação de televisão alemã por ocasião da sua viagem à Alemanha.
«Dentro de poucos dias partirei para a minha viagem à Alemanha, e estou muito contente por isso.
(…)
Tudo isto [refere-se ao programa da viagem que descreveu sumariamente] não é turismo religioso, menos ainda um “show”.
Trata-se sim, daquilo que está dito no tema destes dias: Onde estiver Deus, aí há futuro.
Deveremos tratar de que Deus regresse ao nosso horizonte, esse Deus tão frequentemente ausente, e de quem, no entanto, precisamos tanto.
Talvez me pergunteis: “Mas Deus existe? E se existe, ocupa-se de nós de verdade?
Podemos nós chegar até Ele?”.
Sim, é verdade que não podemos pôr Deus em cima da mesa, não o podemos tocar como fazemos com um utensílio, ou pegar nele com a mão como fazemos com qualquer objecto.
Temos de voltar a desenvolver a capacidade de percepção de Deus, capacidade que existe em nós. Podemos intuir algo da grandeza de Deus na grandeza do cosmos.
Podemos utilizar o mundo através da técnica, porque está construído de maneira racional. Na grande racionalidade do mundo podemos intuir o espírito do criador, de quem provém; e na beleza da criação podemos intuir algo da beleza, da grandeza e também da bondade de Deus.
Nas palavras das Escrituras podemos escutar palavras de vida eterna que não vêm simplesmente dos homens, mas vêm dEle, e nelas escutamos a sua voz.
E, finalmente, quase que vemos Deus também no encontro com as pessoas que foram tocadas por Ele. Não penso só nos grandes: de Paulo à Madre Teresa passando por Francisco de Assis, mas penso em tantas pessoas simples de quem ninguém fala.
No entanto, quando nos encontramos com eles, emana deles um não sei quê de bondade, de sinceridade, de alegria, e sabemos que aí está Deus e que Ele nos toca também a nós.
Por isso, nestes dias queremos empenhar-nos em voltar a ver Deus, para voltarmos nós mesmos a ser pessoas através de quem entre no mundo uma luz de esperança, que é luz que vem de Deus e que nos ajuda a viver.»
Penso que importa também pensar sobre o que podemos intuir a partir daquilo que não é belo na Criação.
Não comparei o Vaticano com a Apple, mas o facto de não se ter as contas disponíveis “na internet”. Já agora, porque não tens a TUAS contas disponíveis na internet?
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Como disse, a Apple não tem que estar, mas até tem as contas públicas para a bolsa…
Eu mostro as minhas contas quando peço financiamento.
A Igreja pede todos os domingos e não mostra as contas.
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A Igreja pede todos os domingos e não mostra as contas.
E aqui se percebe que não vais à Igreja, logo, mais uma vez, revelas opinião sem fundamento como mera retórica. A minha sugestão é: informa-te mais e comenta menos …
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Oh Miguel,
A Igreja não faz o peditório em todas as missas?
Tens razão não é todos os domingos. É TODOS OS DIAS. Desculpa, correcção aceite.
A Igreja pede todos os dias e não mostra as contas.
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Caro Amigo,
sim, faz e sim, mostra as contas. Quem está inserido numa paróquia sabe-o bem, por isso é que os teus comentários demonstram como quem está fora perde credibilidade e o melhor seria informar-se, em vez de perder tempo a comentar com base na ignorância
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Caro Miguel,
O que eu conheço, as associações ligadas *a Igreja servem para empregos para os amigos e percentagem que é usada para ajudar a sociedade em geral é muito, muito reduzida. E não, as contas não são partilhadas. Contar as esmolas não revela o orçamento disponível.
Cumprimentos,
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Podias concretizar em vez de insinuar? A que associações te referes? Por outro lado, comunhão de bens, não é esmola. Devias saber fazer essa distinção. A impressão que fico permanentemente é viveres a angústia de uma ideia de Igreja que não existe mais, e nalguns aspectos não existiu nunca … é pena sustentares a tua opinião (porque não passa disso) numa ilusão. Desafio-te a conhecer a Igreja não por fora, mas por dentro …
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Caro Miguel,
“Comunhão de bens, não é esmola.”
Que organização é que considera comunhão de bens entre clero e leigos?
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Todas as que pertencem à Igreja Católica. Falo por experiência própria.
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Pois claro. Por isso é que as Igrejas estão fechadas e só abrem quando o padre bem entende.
Não é essa a minha definição de “Comunhão de bens”. Quando ambos tem a chave, isso é comunhão de bens.Falo por experiência própria.
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Puxa… já me parece o ou a anónima do meu blogue! Tanta confusão quando tudo é tão simples! Deus está visível em tudo quanto é bom… e é sensível ao nosso coração, pelo menos algumas vezes, de formas extraordinárias!
Quem se prende com Deus não está +reocupado com contas… confia NELE e acredita na dignidade dos outros que também confiam!
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